quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Corfebol – Korfball

Foi criado em 1902 na Holanda, pelo professor de Educação Física Nico Broekhuvesen, sob influência de outro esporte, o Ringball, quando a Associação de Educação Física de Amsterdã (capital da Holanda) buscava uma atividade esportiva que possibilitasse a prática tanto por homens como por mulheres, observando que no início do século não era comum à prática de esporte pelas mulheres.


O Corfebol, cujo nome em português significa bola ao cesto, surge como um esporte revolucionário no início da década de XX. Revolucionário visto que colocava mulheres e homens nas mesmas condições e mantinha as crianças ocupadas e afastadas de problemas que se referem à delinquência juvenil em um período em que a Holanda vivia os efeitos da Revolução Industrial e obrigava aos pais a trabalharem geralmente 12 horas por dia deixando-as sozinhas em casa por mais tempo.


Ao ser implantado por Nico nas escolas primárias, o Corfebol se depara com turmas muito cheias com cerca de 40 e 50 alunos. Sendo assim Broekhuvesen aproveita o enorme número de alunos e forma equipes com 12 participantes, sendo seis meninos e seis meninas.


Em 1920 o Corfebol participou dos Jogos Olímpicos de Antuérpia (Bélgica) e em 1928 dos Jogos Olímpicos de Amsterdã (Holanda), em ambos como modalidade de demonstração. Após esta participação o esporte sofreu um novo impulso no número de praticantes com a criação da Federação internacional de Corfebol (IKF – International Korfball Federation) em 1933.


No Brasil, o Corfebol é fundado oficialmente em 1998 pelo professor de Educação Física Marcelo Soares, até então ainda estudante de do Curso de Educação Física da Universidade Castelo Branco. Em 2003, o professor Marcelo recebe a certificação de representante oficial da modalidade no Brasil, assim como a carta de autorização para trabalhar e divulgar a modalidade em todo território sul-americano. Neste mesmo ano o Brasil recebe o reconhecimento como 41º país praticante do Corfebol, e a partir desta data pode participar de qualquer competição oficial realizada pela IKF e pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).

3 comentários:

  1. Achei muito interessante...Os professores de Ed. Física poderiam implementar essa pratica dentro das escolas da nossa região (Salvador) e assim ter mais opções nas atividades nas aulas de educação física e assim incentivar os nossos alunos a praticar novos esportes.

    Parabéns pelo pesquisa Professor Clóvis!!

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  2. Na verdade existem diversas possibilidades dentro das aulas de Educação Física, porém a grande maioria dos educadores prefere realizar as atividades mais cômodas, como é o exemplo do futsal, voleibol, basquetebol e do handebol.

    Espero que os novos educadores que estão sendo formados pelas Instituições de Ensino Superior venham com muita vontade de mudar o atual quadro que encontramos na grande maioria das Escolas do nosso Brasil.

    Agradeço sua postagem.

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  3. o que falta muitas vezes, não é vontade do professor, mas também estrutura física e material para se trabalhar...

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