segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

BADMINTON

O badminton é um esporte muito parecido com um jogo infantil chamado Battledore and Shuttlecock, muito praticado na Inglaterra, o qual é similar ao frescobol, porém deve-se bater em uma peteca, em vez de uma bola, o maior número de vezes sem deixar a mesma cair ao solo.
Durante o século IX, após voltarem da Índia, soldados ingleses trazem uma nova versão deste jogo, agora com a presença de uma rede (versão conhecida como “Poona”), e o levam para o palácio campestre Badminton House do Duque de Beaufort para apresentação em Gloucestershire (Inglaterra).
O “Jogo de Badminton”, uma referência ao jogo praticado na residência do Duque Beaufort, era uma atração a parte, visto que todos convidados divertiam-se muito durante sua prática (ainda utilizando as regras oriundas da Índia).
No final do século IX foram ajustadas as regras e assim realizou-se o primeiro torneio na Inglaterra. Já na década de 30 (século XX), precisamente em 1934, é fundada a Federação Internacional de Badminton (IBF) com sede em Gloucestershire (Inglaterra), a qual contava com a participação de nove países: Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia e País de Gales.
Em 1992, na cidade de Barcelona (Espanha), o badminton iniciou sua participação no programa oficial das Olimpíadas (disputa simples e duplas) e em Atlanta (EUA, 1996), incluiu-se ainda as disputas entre duplas mistas.
REGRAS
O jogo se assemelha muito com o voleibol, porém utilizam-se raquetes e petecas. O ponto é marcado quando a peteca cai ao solo do lado do adversário (dentro da quadra) ou quando o adversário rebate a peteca para fora das delimitações da quadra e a mesma toca o solo.
A disputa é realizada através de três games (set´s), na disputa melhor de três, ou seja, vence o jogo quem conquistar dois games. Cada set possui 21 pontos, sendo que em caso de empate em 20 a 20, vencerá quem colocar dois pontos de diferença a partir deste placar. Caso a partida se estenda até 29 a 29, vencerá quem fizer primeiro a pontuação de número 30.
Entre cada game/set existe um intervalo de dois minutos, e a cada 11 pontos marcados no set existe um intervalo obrigatório de um minuto.
 
A peteca ou volante (oficial), como também é conhecido, possui 16 penas de ganso (retiradas da asa esquerda da ave) e pesa entre 4,74 gramas e 5,5 gramas. A rede fica a 1,55 metros do solo e é disputado normalmente em quadras cobertas.
Professor Esp. Clóvis Campagnolo.

FONTES

domingo, 20 de maio de 2012

RUGBY


Após a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas (dois maiores eventos mundiais), a Copa do Mundo de Rugby é o terceiro maior evento esportivo do mundo. Seus patrocínios, seus estádios e sua audiência (mais de 04 bilhões de espectadores) são dignos de comparação com qualquer grande evento mundial.
Este esporte é praticado em mais de 120 países, sobretudo em países de colonização inglesa, tais como Reino Unido, Austrália, África do Sul e Nova Zelândia (mais conhecido como All Blacks, que faz alusão a sua roupa, este é o que há de melhor do rugby no mundo).
Este esporte surge após lance curioso originado pelo jogador de futebol Willian Webb Ellis da cidade de Rugby (Warwickshire/Inglaterra) em 1823, quando o mesmo pega a bola com suas mãos e corre até a linha de fundo do campo adversário, originando uma jogada irregular no futebol.
Vamos conhecer algumas regras? Então lá vai:
O objetivo do jogo, como o da maioria dos desportos, é fazer o maior número de pontos possível;
Este desporto possui uma bola oval, porém esta só foi adotada em 1892;

Seu campo é muito parecido com o campo de futebol americano e de futebol de campo, aonde pode chegar até 144 metros de comprimento e 70 metros de largura. A superfície pode ser grama, areia, barro, neve ou grama artificial;

Uma equipe possui 15 jogadores em campo e 07 suplentes;
O equipamento obrigatório é composto por chuteira, colete com partes macias, proteção para os dentes e capacete com partes macias;

Sua pontuação varia entre quatro jogadas:

Ensaio ou try (05 pontos) – quando o jogador coloca a bola no solo após a linha das traves;

Conversão (02 pontos) – após a equipe marcar o try ela pode tentar o chute à trave;

Pontapé de ressalto ou drop goal (03 pontos) – durante o jogo, qualquer jogador pode jogar a bola ao solo (realizando um quique) e chutá-la ao gol;

Pontapé de penalidade ou penalty goal (03 pontos) – ao sofrer alguma falta o jogador pode decidir chutar ao poste.
Professor Esp. Clóvis Campagnolo.

Fontes:
Confederação Brasileira de Rugby
Wikipédia.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

FRISBEE (ULTIMATE)




O Frisbee surgiu na cidade de Connecticut (Estados Unidos), quando William Russel Frisbie cria sua confeitaria, a “Frisbie Pie” (Tortas Frisbie) em 1871. Após comprar e comer as tortas os meninos divertiam-se ao atirar as formas de papel ao céu. Esta atividade deu tão certo que em pouco tempo virou competição. Walter Frederick Morrisson decide então trocar o papel por outro material, o plástico, para dar assim maior durabilidade e deixar a brincadeira mais emocionante. Em 1955 uma grande fábrica americana compra a ideia e começa a comercializar o brinquedo com o nome de Frisbee.
Na internet e em outras fontes de pesquisa podemos encontrar diversas outras histórias que contam o surgimento deste esporte que a cada dia vem ganhando mais espaço no Brasil.

REGRAS BÁSICAS

1. O campo possui dimensões de 75m X 25m e possuem uma zona de marcação de pontos de 15m;
2. O início do jogo se dá após o sorteio através da moeda;
3. O disco pode avançar passado de um jogador para o outro em qualquer direção, porém os jogadores não podem andar ou correr com o disco na mão;
4. O jogador pode ficar de posse do disco no máximo 10 segundos, enquanto isso o adversário faz a contagem da seguinte forma: stall one, stall two, stall three...;
5. O disco torna-se posse da equipe adversária quando:
5.1 – O disco toca no chão;
5.2 – O disco for apanhado fora do campo;
5.3 – O disco for interceptado por algum outro adversário;
6. O ponto é marcado quando a equipe arremessa o disco e o um componente da mesma equipe apanha/agarra o disco dentro da área de ataque;
7. Após o ponto marcado, ambas equipes alinham-se na frente da sua área de defesa e a equipe que fez o ponto lança o disco para equipe que sofreu o ponto;
8. Neste esporte não é permitido nenhum tipo de contato, quando ocorre algum contato é marcado falta;
9. Neste esporte não existe árbitro, todas infrações são marcadas pelos próprios jogadores.


Por: Professor Esp. Clóvis Campagnolo


Fontes:
Frisbee Brasil
História do Esporte por Orlando Duarte

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Para que servem as aulas de Educação Física na escola?

A educação física tem responsabilidade nas transformações sociais, influenciando nas conquistas de um estilo de vida ativa. O ambiente escolar tem sido frequentemente considerado espaço e meio eficientes para o desenvolvimento de cultura que leve a redução dos principais fatores de risco para doenças não transmissíveis, tabagismo, dieta inadequada e inatividade física.

O papel da atividade física no campo da educação vai muito além de proporcionar bem estar ao aluno. O ensino da educação física fundamentado na inclusão, no respeito à adversidade na adoção de hábitos saudáveis de vida, permite aos alunos compreender, participar e desenvolver a cultura para transformar a realidade.

Aulas planejadas e ministradas por profissionais de educação física melhoram as condições gerais dos estudantes, ampliam a concentração, a cooperação, a auto estima, o espírito de equipe e o respeito ao meio ambiente, trazendo resultados positivos para a aprendizagem o desempenho escolar e a formação cidadã.


É na fase escolar que se deve incentivar e efetivamente levar os beneficiários a obtenção de cultura para a adoção de atos saudáveis, dentre estes a adesão a prática de exercícios físicos.


Fonte: Sistema CONFEF / CREF

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Corfebol – Korfball

Foi criado em 1902 na Holanda, pelo professor de Educação Física Nico Broekhuvesen, sob influência de outro esporte, o Ringball, quando a Associação de Educação Física de Amsterdã (capital da Holanda) buscava uma atividade esportiva que possibilitasse a prática tanto por homens como por mulheres, observando que no início do século não era comum à prática de esporte pelas mulheres.


O Corfebol, cujo nome em português significa bola ao cesto, surge como um esporte revolucionário no início da década de XX. Revolucionário visto que colocava mulheres e homens nas mesmas condições e mantinha as crianças ocupadas e afastadas de problemas que se referem à delinquência juvenil em um período em que a Holanda vivia os efeitos da Revolução Industrial e obrigava aos pais a trabalharem geralmente 12 horas por dia deixando-as sozinhas em casa por mais tempo.


Ao ser implantado por Nico nas escolas primárias, o Corfebol se depara com turmas muito cheias com cerca de 40 e 50 alunos. Sendo assim Broekhuvesen aproveita o enorme número de alunos e forma equipes com 12 participantes, sendo seis meninos e seis meninas.


Em 1920 o Corfebol participou dos Jogos Olímpicos de Antuérpia (Bélgica) e em 1928 dos Jogos Olímpicos de Amsterdã (Holanda), em ambos como modalidade de demonstração. Após esta participação o esporte sofreu um novo impulso no número de praticantes com a criação da Federação internacional de Corfebol (IKF – International Korfball Federation) em 1933.


No Brasil, o Corfebol é fundado oficialmente em 1998 pelo professor de Educação Física Marcelo Soares, até então ainda estudante de do Curso de Educação Física da Universidade Castelo Branco. Em 2003, o professor Marcelo recebe a certificação de representante oficial da modalidade no Brasil, assim como a carta de autorização para trabalhar e divulgar a modalidade em todo território sul-americano. Neste mesmo ano o Brasil recebe o reconhecimento como 41º país praticante do Corfebol, e a partir desta data pode participar de qualquer competição oficial realizada pela IKF e pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).

sábado, 13 de agosto de 2011

Tchoukball: o esporte da paz.

Conhecido como o esporte da paz, devido não ocorrer contato físico entre os praticantes, o tchoukball foi criado no início da década de 1960 pelo então médico e pesquisador suíço Dr. Hermann Brandt. Este, por observar que a maioria das atividades esportivas ofereciam riscos à saúde física dos praticantes (lesões oriundas de “agressões” diversas), criou este jogo aonde não existe contato físico.

Seu nome vem da junção da partícula “tchouk”, que é o som oriundo da batida da bola no quadro (espécie de trampolim colocado na quadra), e a partícula “ball”, que vem do inglês e significa bola.

Esta atividade faz a junção de três esportes: a pelota basca, o handebol e o voleibol. É possível observar diversas peculiaridades das três modalidades, desde a quadra até alguns movimentos realizados.

O tchoukball possui onze regras apenas. Abaixo seguem algumas delas:

a) Cada equipe deve ter no máximo 12 jogadores, sendo 07 titulares e 05 reservas;

b) Cada partida possui 03 árbitros e 01 mesário, além de possuir 03 tempos de 15 minutos;

c) As equipes podem fazer ponto em qualquer lado da quadra durante o jogo;

d) Uma equipe marca um ponto quando a bola bate no quadro e volta acertando a perna de um adversário ou o chão, ou quando um adversário não consegue segurar a bola, deixando-a cair ao solo. Quando o jogador acerta a bola no quadro e a mesma não sai da área, caindo na mesma, a equipe concede o ponto ao adversário;

e) É considerado falta quando a equipe dá mais de três toques na bola, quando o jogador fica mais de 03 segundos com a bola nas mãos, quando o jogador dá mais de 03 passos com a bola nas mãos, quando o jogador intercepta o passe voluntariamente ou não e quando o jogador invade a área que fica o quadro, conhecida como zona proibida.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Respeitar o Torcedor: Um direito reconhecido

A National Football League (Liga Nacional de Futebol Americano - NFL) mostrou ao mundo como se deve tratar o torcedor em eventuais problemas que possam acontecer.

No domingo, dia 06/02/2011, no Super Bowl (jogo final da Liga), aproximadamente 400 pessoas ficaram impossibilitadas de assistir ao espetáculo devido aos seus lugares não apresentarem condições de segurança.

Como a NFL preza pela segurança preferiu não permitir o acesso dos torcedores aos lugares e pretende compensar os mesmos da seguinte forma:

* Novos ingressos para o próximo Super Bowl, além de indenização de U$ 2400,00 (que é um valor três vezes maior que o do lugar interditado);

* Ou simplesmente a entrada para qualquer Super Bowl no futuro, com o deslocamento aéreo e a estadia em qualquer hotel custeada pela NFL.

Acredito que a grande maioria prefira a segunda opção, pois não é fácil chegar as finais do Super Bowl, além disso o torcedor terá que torcer muito para seu time chegar as finais novamente, o que pode levar anos...

Em entrevista ao Jornalista Everaldo Marques (ESPN), Roger Goodell (comandante da Liga) justifica a compensação: "Em última análise, somos os responsáveis pela experiência do fã (de estar no jogo) e queremos que isso aconteça da melhor forma possível".

Está na hora das Federações Nacionais tomarem de exemplo este caso de respeito ao torcedor, para que o povo brasileiro possa voltar aos estádios e as demais competições com a certeza de segurança e de respeito garantido.

Por: Prof. Esp. Clóvis Campagnolo.